Quando o
casal anda de costas voltadas, sem querer, esquece-se que enquanto pais têm que
rumar sempre pelo mesmo caminho.
Quanto mais
pequena é uma criança, menor a sua capacidade de entender o que se passa entre
os adultos e, quando exposta a zangas, discussões, raiva, a criança tende a
interiorizar esses sentimentos negativos, aprendendo-os como modelos, e a sentir-se
culpada como se ela fosse o motivo de todas as discussões ou problemas dos pais.
A vivência destas discussões leva a uma maior irritabilidade, a baixa autoestima,
à vivencia de um sentimento protector em relação a um dos
progenitores e à revolta e ao sentimento de abandono em relação ao outro
progenitor.
Por vezes os
adultos estão tão centrados no seu problema que, movidos pela raiva ou
desespero, confrontam as crianças com os seus problemas e levam-nas a tomar
partido, como se fosse possível escolher entre a mãe e o pai.
Seja no
casamento, seja no divórcio, enquanto pais há que tomar um caminho comum,
traçar objectivos e andar lado a lado para que a criança cresça feliz, guiada
sempre pelos mesmos princípios morais, educativos e afectivos, segura da
presença e do apoio da mãe e do pai.
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